domingo, 30 de setembro de 2012

Força na Peruca ²

A mãe havia pedido fotos carequinha e eu relutei um pouco. É dificil aceitar que aquele cabelão abaixo da cintura não está mais lá.

Mas hoje, enfim as fotos saíram:









Eterna Rainha


Hoje quero registrar um post especial em homenagem a nossa queria Hebe.
Aos 83 anos, Hebe Camargo faleceu em 29 de setembro de 2012.
Ela lutava contra um câncer no peritônio, membrana que reveste o aparelho digestivo. Em 8 de janeiro de 2010, a apresentadora passou por um procedimento cirúrgico para retirada de nódulos no peritônio.
Passou por diversos tratamentos quimioterápicos sendo constatado a regressão do tumor.
Retornou à quimioterapia em 2011 de maneira apenas preventiva.
Mas em março deste ano, um novo tumor foi diagnosticado. Localizado na alça do intestino, o tumor, que causava obstrução intestinal, foi novamente considerado primário, tendo em vista que não havia metástase em outros órgãos.
Neste período, a apresentadora a apresentadora passou 13 dias internada e foi submetida a uma cirurgia de emergência e o tumor foi completamente removido. Em junho, Hebe passou por nova cirurgia de emergência, desta vez para a retirada da vesícula.

Diante de toda essa trajetória, fico pensando o por que desistir?
Não, eu não desisto. E enquanto eu tiver força vou estar sempre ao lado de minha mãezinha e ao lado dos que precisam. Com minha vontade de viver, com minha vontade de que lutem.
Lutem pela vida, lutem pelos seus sonhos. Viva a vida com todos seus problemas. Eles são o reflexo de que estão vivos. Quando não tiver mais ar para respirar, não vai mais haver problemas.

Não pense que você é o único com problemas neste mundo, nem que o seu é maior que o de todos. Pense que o Deus que está com você é o mesmo que caminha ao lado dos que tem fé. Quantas histórias de superação você conhece?
Não de apegue apenas ao lado ruim de sua luta. Existe lado bom nisso tudo? Sim! Existe.
Eu costumo dizer pra minha mãe. Se alegre, a senhora tem a Deus, sua família e amigos que pedem pela senhora. Muitos nem isso tem.

Outro lado bom? Muitos se esquece daquele momento em que os médicos disseram que teriam apenas (X) tempo de vida. Para minha mãe deram apenas 4 meses. Uma mulher de personalidade forte. Guerreira desde sempre. Costumo dizer que ela levantava parede, fazia instalação elétrica e hidráulica, acescentava piso e ainda por cima costurava com uma exclência sem tamanho. Qanto tempo se passaram desde então? Já se foram os quatro meses e ainda estamos aqui desafiando as expectativas.
Então vamos festejar, festejar a vida, as amizades, o amor. Sim, o amor que tanto nos fortalece nessa luta. Amor este que se faz demostrar em cada um de forma diferente. Nunca pense que ciclano ou beltrano não te ama. Podem não demostrar a todo momento com palavras. Mas sabe aquele sorriso quando vê que hoje você está melhor, aquela palavra amiga, um carinho... tudo isso são expressões do quanto amam e torcem por você.

Portanto, agradeça a Deus. E viva cada dia de maneira intensa.

Eu ia falar da Hebe, mas sua luta, sua garra, tudo isso só me inspirou pra dizer o quanto eu agradeo a Deus por cada dia que estamos aqui neste mundo.
Agradeça a Deus você também. A Hebe não se abateu diante da luta, assim como todos que estão em tratamnto contra o câncer, ou contra qualquer outra doença, não se deixem vencer. O hoje está aqui para ser vivido.

Essa é a expressão que quero no rosto de cada um lutador. Um sorriso pela vida:



Um beijo...
Fiquem com Deus.

sábado, 29 de setembro de 2012

Doe Sangue e Passe a Bola para um amigo

Por hoje vou ficando por aqui.
Deixo algumas imagens da campanha atual da Pro-Sangue.
As imagens são de artistas plásticos e fotógrafos que apoiam a campanha, com participação voluntária dos mesmos.


Quem não pode doar sangue?

 

Em quais situações você não poderá doar sangue

Na triagem de doadores, a Fundação Pró-Sangue obedece a normas nacionais e internacionais, como as do Ministério da Saúde, Associação Americana e Conselho Europeu de Bancos de Sangue. O alto rigor no cumprimento dessas normas visa oferecer segurança e proteção ao receptor e ao doador.
Estão relacionadas abaixo as principais causas de inaptidão à doação de sangue. entretanto, esta relação não esgota o assunto. algumas situações não estão inclusas nesta lista e serão definidas no ato da triagem clínica pela enfermeira ou pelo médico que realizarão o seu questionário.

Você não poderá doar sangue se:
  • » tiver idade inferior a 16 anos ou superior a 67 anos.
  • » tiver peso inferior a 50 kilos.
  • » estiver com anemia no teste realizado imediatamente antes da doação.
  • » estiver com hipertensão ou hipotensão arterial no momento da doação.
  • » estiver com aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos no momento da doação.
  • » estiver com febre no dia da doação.
  • » estiver grávida.
  • » estiver amamentando, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 meses.
obs.: o doador não poderá doar se vier acompanhado de crianças menores de 10 anos sem a presença de um outro adulto para cuidar delas.

Você estará impedido de doar sangue...
  • 1. por 48 horas:
    • » se recebeu vacina preparada com vírus ou bactéria mortos, toxóide ou recombinantes. ex.: cólera, poliomielite (salk), difteria, tétano, febre tifóide (injetável), meningite, coqueluche, pneumococo.
    • » se recebeu vacina contra gripe.
  • 2. por sete dias:
    • » se teve diarréia.
    • » após terminarem os sintomas de gripe ou resfriado.
    • » após a cura de conjuntivite.
  • 3. por duas semanas:
    • » após o término do tratamento de infecções bacterianas.
    • » após a cura de rubéola.
    • » após a cura de erisipela.
  • 4. por três semanas:
    • » após a cura de caxumba.
    • » após a cura de varicela (catapora).
  • 5. por quatro semanas:
    • » se recebeu vacina de vírus ou bactérias vivos e atenuados. ex.: poliomielite oral (sabin), febre tifóide oral, caxumba, febre amarela, sarampo, bcg, rubéola, catapora, varíola etc.
    • » se recebeu soro antitetânico.
    • » após a cura de dengue.
  • 6. por oito semanas (somente para homens):
    • » após uma doação de sangue. esse período deve ser ampliado para 16 semanas se houve doação dupla de hemácias por aférese.
  • 7. por 12 semanas (somente para mulheres):
    • » após uma doação de sangue (para mulheres). esse período deve ser ampliado para 24 semanas se foi doação dupla de hemácias por aférese.
    • » após parto normal ou abortamento.
  • 8. por três meses (independente se homem ou mulher):
    • » se foi submetido a apendicectomia.
    • » se foi submetido a hemorroidectomia.
    • » se foi submetido a hernioplastia.
    • » se foi submetido a ressecção de varizes.
    • » se foi submetido a amigdalectomia.
  • 9. por seis meses a 01 ano:
    • » se foi submetido a uma cirurgia de grande porte como por exemplo: colecistectomia, histerectomia, tireoidectomia, colectomia, esplenectomia pós trauma, nefrectomia etc.
    • » após a cura de toxoplasmose comprovada laboratorialmente.
  • 10. por 12 meses:
    • » se recebeu uma transfusão de sangue, plasma, plaquetas ou hemoderivados.
    • » se recebeu enxerto de pele ou de osso.
    • » se sofreu acidente se contaminando com sangue de outra pessoa.
    • » se teve acidente com agulha já utilizada por outra pessoa.
    • » se teve contato sexual com alguma pessoa com aids ou com teste positivo para hiv.
    • » se teve contato com prostituta ou com outra pessoa que recebeu ou pagou com dinheiro ou droga pelo ato sexual.
    • » se teve contato sexual com usuário de droga endovenosa.
    • » se teve contato sexual com pessoa que tenha recebido transfusão de sangue nos últimos 12 meses.
    • » se teve relação sexual com pessoa com hepatite.
    • » se mora na mesma casa de uma pessoa que tenha hepatite.
    • » se fez tatuagem.
    • » se fez piercing (se feito em local sem condições de avaliar a antissepsia: aguardar 12 meses após realização; com material descartável e feito em local apropriado: aguardar 6 meses após realização; se feito na mucosa oral ou genital: inapto enquanto estiver com o piercing e apto após 12 meses da retirada.).
    • » se teve sífilis ou gonorréia.
    • » se foi detido por mais de 24 horas.
  • 11. por cinco anos:
    • » após a cura de tuberculose pulmonar.
  • 12. você nunca poderá ser doador de sangue se:
    • » tem ou teve um teste positivo para hiv.
    • » teve hepatite após os 10 anos de idade.
    • » já teve malária.
    • » tem doença de chagas.
    • » recebeu enxerto de duramater.
    • » teve algum tipo de câncer, incluindo leucemia.
    • » tem graves problemas no pulmão, coração, rins ou fígado.
    • » tem problema de coagulação de sangue.
    • » é diabético com complicações vasculares.
    • » teve tuberculose extra-pulmonar.
    • » já teve elefantíase.
    • » já teve hanseníase.
    • » já teve calazar (leishmaniose visceral).
    • » já teve brucelose.
    • » tem alguma doença que gere inimputabilidade jurídica.
    • » foi submetido a gastrectomia total.
    • » foi submetido a pneumectomia.
    • » foi submetido a esplenectomia não decorrente de trauma.
    • » se foi submetido a transplante de órgãos ou de medula.

Postos de coleta - Fundação Pró-Sangue



Posto Clínicas

Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 155 1º andar - Cerqueira César - São Paulo
ver mapa
De segunda-feira a sexta-feira, das 7 às 19h
Sábados e feriados, das 8 às 18h
Domingos, 2º, 4º e 5º domingos do mês, das 8 às 18h
Estacionamento gratuito para carros, por até duas horas - Garagem Subterrânea Clínicas
(exceto para carros com sistema Sem Parar/Via Fácil); para motos, ligue para o Alô Pró-Sangue

Posto Dante Pazzanese

Av. Dr. Dante Pazzanese, 500 - Ibirapuera - São Paulo
ver mapa
De segunda a sexta, das 8 às 17h
Sábados, das 8 às 16h
Fechado aos domingos e feriados

Posto Regional de Osasco

Rua Ari Barroso, 355 - Presidente Altino - Osasco
ver mapa
De segunda a sexta, das 8 às 17h
Sábados, 1º e 3º de cada mês, das 8 às 16h; 5º sábado de dezembro, das 8 às 16h
Fechado aos domingos e feriados

Posto Barueri

R. Angela Mirella, 354 Térreo - Jd. Barueri - Barueri
ver mapa
* próximo à Av. Sebastião Davino dos Reis
De segunda a sexta, das 8 às 16h
Fechado aos sábados, domingos e feriados

Posto Mandaqui

R. Voluntários da Pátria, 4227 - Mandaqui - São Paulo
ver mapa
De segunda a sexta, das 12 às 18h
Sábados, 2º e 4º de cada mês, das 8 às 16h; 5º sábado de setembro, das 8 às 16h
Fechado aos domingos e feriados

Posto Pedreira

R. João Francisco de Moura, 251 - Jd. Campo Grande - São Paulo
ver mapa
De segunda a sábado, das 7h30 às 12h30
Fechado aos domingos e feriados
* Dia 13/10 (sábado) - fechado
Nesse dia, atendimento no posto Dante Pazzanese e no posto Clínicas
Posto Dante Pazzanese, das 8 às 16 horas, Av. Dr. Dante Pazzanese, 500 – Ibirapuera
Posto Clínicas, das 8 às 18 horas, Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 155 - 1º andar - Metrô Clínicas

Cuidados Pós-Doação

  • 1. Antes de deixar o banco de sangue, permaneça sentado por, pelo menos, 10 minutos. Coma e beba o lanche ofertado.
  • 2. Tome quantidades extras de líquidos nas primeiras 24 horas após a doação. Isto ajudará na reposição do volume perdido durante a doação. Esta medida é particularmente importante nas primeiras 4 horas após a doação.
  • 3. Evite subidas pesadas e exercícios físicos extenuantes por 12 horas. Esta conduta previne sangramentos e ajuda na cicatrização do local onde a agulha foi colocada. Também permite que seu corpo se ajuste à perda de volume ocorrida na doação.
  • 4. Mantenha o curativo no local da agulha por, no mínimo, 4 horas. Se você notar que o local voltou a sangrar, aplique uma pressão sobre o local por 2-5 minutos e então troque a curativo, mantendo-o por mais 4 horas.
  • 5. Se, após deixar o banco de sangue, você sentir mal-estar, tontura, fraqueza e sensação de que vai desmaiar, sente-se em qualquer local e coloque a cabeça entre os joelhos ou então, deite imediatamente no chão com as pernas elevadas. Estas medidas evitam quedas da própria altura e aumentam a circulação de sangue na cabeça, aliviando rapidamente os sintomas.
  • 6. Se você acha que existe uma razão pela qual o seu sangue não deve ser utilizado para transfusão e você não pode ou não quis dizer isto durante a doação, por favor, entre em contato o mais breve possível com a FPS/HSP e solicite que seu sangue seja descartado. O descarte será totalmente confidencial. Isto é de grande importância para a segurança da transfusão do sangue que você doou e dos pacientes que recebem seu sangue.
  • Após a doação você deverá seguir as seguintes orientações:
    » permanecer no Banco de Sangue por mais 15 minutos para evitar que você se sinta mal com a doação;
    » manter o curativo por pelo menos 4 horas;
    » não ingerir bebidas alcoólicas;
    » não fumar por 02 horas;
    » evitar esforço físico exagerado por 12 horas, especialmente com o braço utilizado para doação;
    » beber bastante líquido;
    » se for dirigir veículo automotor ou ser transportado em motocicleta, parar imediatamente o veículo em caso de mal-estar.

  • Na ocorrência de febre, diarréia ou outro sintoma de doença infecciosa até sete dias após a doação, comunicar imediatamente a Fundação Pró-Sangue pelos telefones 0800-55-0300 ou 3061-5544 (ramais 294 ou 299).
  • Você também poderá nos telefonar se:
    » apresentar algum sintoma ou sinal que julgue ser decorrente da doação;
    » quiser nos dar alguma informação adicional que não pode ou não quis dar durante a entrevista, no dia da doação.

    *Todas informações contidas aqui forma extraídas do site Pro-Sangue
     

Requisitos básicos para doação de sangue

Na triagem de doadores, a Fundação Pró-Sangue obedece a normas nacionais e internacionais, como as do Ministério da Saúde, Associação Americana e Conselho Europeu de Bancos de Sangue. O alto rigor no cumprimento dessas normas visa oferecer segurança e proteção ao receptor e ao doador.
Abaixo estão listados os requisitos básicos e alguns dos principais impedimentos temporários e definitivos para doação de sangue. No entanto, esta lista não esgota os motivos de impedimentos para doação, de forma que outras informações prestadas por você durante a triagem clínica serão consideradas para definir se está apto para doar sangue nesse momento. 



Requisitos básicos
  • » Estar em boas condições de saúde.
  • » Ter entre 16 e 67 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, clique para ver documentos necessários e formulário de autorização).
  • » Pesar no mínimo 50kg.
  • » Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).
  • » Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).
  • » Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).

    Impedimentos temporários
    • » Resfriado: aguardar 7 dias após desaparecimento dos sintomas.
    • » Gravidez
    • » 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.
    • » Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).
    • » Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.
    • » Tatuagem nos últimos 12 meses.
    • » Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis: aguardar 12 meses.
    • » Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são estados onde há alta prevalência de malária. Quem esteve nesses estados deve aguardar 12 meses.
      Impedimentos definitivos
    • » Hepatite após os 11 anos de idade.
    • » Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.
    • » Uso de drogas ilícitas injetáveis.
    • » Malária.
    Respeitar os intervalos para doação
    • » Homens 60 dias: até 4 doações por ano.
    • » Mulheres 90 dias: até 3 doações por ano.
    Honestidade também salva vidas. Ao doar sangue, seja sincero na entrevista.

    * A Pró-Sangue se preocupa com a segurança das crianças. Se alguma delas vier com você no dia da doação, traga um outro adulto para acompanhá-la.

    quinta-feira, 27 de setembro de 2012

    Fundação Pro-sangue


    Já estava para escrever este post mas como estou em semana de prova na faculdade, acabei por não conseguiur.

    Enfim, estive acompanhando a mãe numa sessão de quimioterapia no ICESP.
    A sessão duram em média 4 horas, aproveitei esse tempo para conhecer o posto de coleta da Fundação Pró-Sangue no Hospital das Clínicas.
    Quando digo conhecer é apenas saber onde é pois sempre tive uma espécie de nervosismo ao fazer exames de sangue e consequentemente passava mal, a pressão caia cegando quase a desmaiar.
    Mas quando cheguei lá, não sei explicar, já me identifiquei logo como doadora voluntária (que não é para nenhum paciente em específico).
    Passei por dkversas etapas, desde o cadastro até o lanche servido aos doadores, conforme descrito aqui.

    O que posso dizer?
    Me sent útil. Sabendo que estava fazendo o bem a alguém, mesmo que não o conheça.
    Por curiosidade, descobri que meu tipo sanguíneo não é o que mais está em falta.
    No site, eles mantém um simulador do estoque da Fundação. E adivinha, A+ não está tão mal assim.

    Mas não é por isso que deixarei de doar.
    E para os que são O+, O-, A- e B-, faço um apelo, doe sange também. Esses são os que menos tem em estoque, e como vimos no Ensino Médio, o sange do tipo O é doador universal, ou seja, doa para todos os tipos de sangue.
    Portanto, se você é do tipo O, mais um motivo para praticr essa boa ação. Mais sobre quem doa pra quem.
    E sabe da melhor, a doação pode ser feita com data e hora marcada. Para agendar, clique aqui.



    E ai vai meu bracinho doando 480 ml de sangue tipo A+.



    Meu maior temor era ficar olhando a bolsa naquele movimento que quem já doou sabe, fica balançando pra lá e pra cá. Por sorte, no HC a bolsa não fica exposta para o doador (mas pude ver a bolsa do doador do lado rs). Porém, como se vê na foto, a agulha era assustadora, tenho a impressão de que é da grussura de um grafite de um lápis. Mas não doeu não.

    Pretendo doar mais vezes.
    Posteriomente vou postando aqui mais detalhes sobre a doação de sangue.
    E para os interessados, o site da Fundação Pró-Sangue é bem completo no que diz respeito a esclarecimentos sobre a doação.











    terça-feira, 25 de setembro de 2012

    Vestido de noiva

    Hoje vou fazer um pouco diferente.
    Domingo eu e mainha estávamos relembrando os preparativos de meu casamento.
    E acho que ela guarda uma magoazinha por não ter me acompanhado nas provas do vestido (eu quis fazer surpresa).

    Então pra matar a saudade e caso não tenha visto ainda as fotos da prova do vestido... Ai vai:


    segunda-feira, 24 de setembro de 2012

    Força na piruca mamys

    Eu sei que acabei de postar que não falaria mais (ou pelo menos tentaria) de coisas tristes.
    Mas este fim de semana foi especial para mim, preciso compartilhar.
    Coube-me a missão de tornar a minha rainha, Camila (Carolina Dieckmann) por instantes.
    Desde o início dessa nova quimio (é eu sei não falei disso ainda né) a médica havia dito que o cabelo da mamys cairia. Sugeri desde o início que ela cortasse o cabelo baixinho para não ter o incomodo de ficar catando os fios ao cair na cama, no banho (...). Enfim, ela relutou bastante, mas na semana passada, de um dia para o outro, caiu praticamente todo o cabelo que restava.
    Ela se convenceu de que o melhor mesmo era raspar o que restava e abusar das toucas, chapéus e lencinhos... E lá vai eu com a maquinhinha, tira aqui, acerta ali... e ela continua gata mesmo carequinha.

    Agora ela faz parte deste time aqui oh:


    E sabe qual foi a inspiração?
    Na minha cabeça tocava Lara Fabian e por mais que na época eu não tenha assistindo a cena (ainda não tinha tv), vale a pena ver de novo o momento em que a Carol viveu também este momento.



    PS: Em entrevista ao Programa do Jô, Reynaldo Gianechinni, que também luta contra o câncer, relata como foi esse momento, que por coincidência, vivia pela 2ª vez, agora como personagem principal. "Quando raspei o cabelo, não me importei. Me lembrei da cena de Laços de Família , da cena da Carol raspando a cabeça. Liguei pra ela, mas falei que não estava chorando e sim amarradão no meu novo visual".
    Na novela, ele e a Camila tinham um relacionamento.

    A entrevista você confere aqui:



    Mudanças

    Hoje li um post no Design of Monsters sobre postar coisas tristes, desabafos etc.
    Inicialmente foi exatamente pra isso que criei este blog, pra compartilhar a luta pela qual estamos passando. Percebi que há uma verdade em tudo isso. Então, resolvi criar uma página privada onde poderei chorar, gritar, desabafar (...) só pra mim....

    Por aqui vou tentar contar as coisas boas que tem acontecido (por mais que tem sido difícil ultimamente).
    Caso alguém tenha alguma dúvida ou curiosidade do que passou e estamos passando, alguma pergunta, ou quiser acompanhar meus desabafos, enfim, mande um email, terei enorme prazer em compartilhar as lutas e vitórias.

    That's all folks!


    segunda-feira, 17 de setembro de 2012

    Nesse meio tempo...

    Após a pausa no tratamento foi uma ótima fase. Sem os efeitos da quimio podíamos sair, ir ao parque etc. É claro que não com muita frequência pois o corpo ainda fica bastante debilitando.


    Neste período muitas coisas voltaram ao quase normal. A mãe voltou a cuidar de algumas coisas em casa, a fazer crochê (uma das muitíssimas habilidades dessa mulher faz-tudo), a cozinhar ... principalmente cozinhar.
    Lembro-me que todos os sábados ela me ligava perguntando se eu não queria almoçar com ela. Como meu sábado é sempre muito corrido (natação, inglês... ) às vezes, já era tarde quando eu tinha tempo de ir até ela. E lá estava meu pratinho reservado com um tempero gostoso por demais (coisa de mineiros né... cozinheira boa). Ela sempre dizia: "ninguém gosta de comer comigo. Só você come jiló com angu comigo.
    E aos domingos, virou rotina almoçarmos com ela. Eu e meu esposo, domingo sim, domingo também. Cada fim de semana uma gostosura diferente. Se disséssemos que estávamos com vontade de comer algo, lá estava, prontinho no próximo domingo. Salpicão, lazanha de molho branco, inhoque, tutuzinho com linguiça... deixa eu parar pois já estou com fome.


    E assim foi por alguns meses...


    PS: Sempre que eu for contar algo dessa época, irei tagear com o marcador "Nesse meio tempo..."

    Beijinhos 

    O tratamento

    Oi ... quem tiver ai do outro lado.
    Desculpe o abandono.
    Sabe como é né... quando mais temos tempo é ai que não fazemos nada.
    Esses dias estou assim... meio borocochô...

    Mas vamos lá.
    De onde parei?
    Ah sim, eu contava sobre a passagem dela pelo Incor.
    Depois de diagnosticada, ela foi avaliada por um oncologistra do ICESP.
    Após liberada a vaga no Instituto, ela foi transferida e já naquela semana iniciou o tratamento com a quimioterapia. Não me recordo exatamente as datas mas isso foi em Junho de 2011.

    Essa foi uma das fases mais difíceis de todo o processo, pois após a quimio, caso o paciente não apresente nenhuma reação, ele recebe alta e tem que ceder lugar a outro paciente (como diria o Ao cubo: "Recebeu alta para ceder a vaga rara a outra senhora"

    Do hospital ela seguiu para a casa de minha tia Dita. Como eu trabalho e a Ester tinha apenas 15 anos na época, a tia se ofereceu para cuidar da mãe no primeiro mês.

    Só tenho a agradecer a Deus e à minha tia pela dedicação com que cuidou da mãe neste tempo. Foram 30 dias excepcionais.Sei o quanto foi difícil e só Deus poderá recompensá-la.

    As sessões de quimioterapia era ciclos de 21. Funciona assim: uma vez por semana o paciente é submetido ao tratamento, por três semanas seguidas. E tem uma "folga" de uma semana. E assim por diante. A primeira quimio do ciclo é sempre a mais demorada, a mais forte, a mais mais, chegando a durar até 6 horas.

    Assim foi a rotina da mãe até o mês de outubro quando os exames comprovaram que o tumor havia estabilizado. Essa foi uma boa e má notícia. Má pois esperamos sempre que haja uma redução. Mas por outro lado, como já contei aqui, a expectativa de vida dela havia sido reduzida a 4 meses. Uma mulher, não fumante, de 42 anos, com hábitos alimentares saudáveis. Então, para nós era sim uma grande vitória estar ali depois dos 4 meses e escutar que o tumor estabilizou. Para quem já passou por essa situação, direta ou indiretamente, sabe o quanto é uma luta sobreviver a cada dia, aos tratamentos, medicações, reações, tuda a bagagem que o câncer traz consigo. E como já tivemos uma situação não muito animadora na família a um tempo (um dia eu lhes conto), agradecíamos por não ter espalhado, por não ter aumentado, por tudo de bom que pudéssemos enchergar.

    É, pode parecer que não, mas quando estamos em uma situação difícil, fica ainda mais difícil enxergar o lado bom de qualquer coisa. Aprendi isso. Existe sim, basta procurarmos. É o que estou tentando ensinar à mamys, pois, às vezes, ela fica meio tristinha. Também né, como não ficar. Nada nem ninguém pode saber o que se passa com ela. Sempre digo que não desejo a ninguém enfrentar o que estou passando, muito menos ainda no papel dela.

    Enfim, após a "liberação" da quimio, ela seguiu o tratamento apenas acompanhando por meio de exames e tomando medicações comuns.



    terça-feira, 4 de setembro de 2012

    Ela é linda demais!!!

    Branquinha assim nem todos dizem que é minha mãe...

    Dia das Mães 2012

    Minha mãezinha e o tio Zezé ( a caminha de Ponta Grossa - PR)




     Por hoje é só pessoal.
    Boa noite... Durmam com os anjos...

    Let's continue

    No InCor


    Ao verificarem que o derrame pericárdico havia se refeito, encaminharam-na ao Instituto do Coração pois o cirurgião cardíaco do Emílio Ribas estava de férias.

    Após uma longa espera no Pronto Socorro do InCor, fomos para uma nova cirurgia para drenagem do líquido. Digo fomos pois apesar de apenas ela estar na mesa de cirurgia, toda a família sobre junto. Costumo dizer que quando uma parte do corpo está doente, o corpo todo padece da mesma dor. Assim é a família.

    Nesta cirurgia seria feito uma espécie de "janela" ligando o pericárdio com a pleura, para que se houvesse a reconstituição do líquido, o mesmo se escoaria para o pulmão onde seria mais fácil drená-lo.
    Mais tarde soubemos que não foi possível, uma vez que o coração ainda estava cicatrizando da primeira cirurgia.

    Após uns 15 dias de internação para recuperação da cirurgia, e depois de inúmeros questionamentos por nossa parte aos médicos, tentando identificar a causa daqueles derrames, pois a nossa preocupação era como seria daqui pra frente. O líquido se refaz e ela é submetida à cirurgia. Por quantas mais? Até quando?

    Nossa cabeça fervilhava de dúvidas e a única resposta que tínhamos é que em casos de derrame pericárdico, apenas 1 em 1000 pacientes tem a causa diagnosticada. E assim eram apresentados as inúmeras doenças que podiam levá-la a isso mas que não foram diagnosticadas.

    Ao informarem à mãe que ela teria alta, ela relutou pois havia sim se recuperado da cirurgia, mas se sentia ainda mais cansada e abatida do que quando deu entrada nos hospital.

    Diante disso, foram feitos novos exames, entre eles uma Tomografia do tórax onde foi possível identificar uma massa não localizada e que após uma biópsia foi confirmado tratar-se de Adenocarcinoma de pulmão.

    Posso dizer que já estava preparada. Nesse meio tempo em que a doença era investigada, a Drª responsável pela minha mãe, havia conversado comigo e com o Samuel. O líquido retirado na cirurgia de drenagem havia sido encaminhado ao laboratório das Clínicas para estudo, e após uma biópsia foi constatado que nele havia células cancerígenas e nas palavras da Drª Ismênia, "é muito provável que se tenha o problema e ele não apareça, do que ter a células e não ter o problema". Segundo ela, só restava descobrir onde estava o tumor.


    Naquele momento pude ver que o Samuel não quis acreditar. Ele sugeriu que um amigo seu, também médico, reavaliasse.

    Esse dia foi um dos piores momento para mim.
    Tentei encarar a situação como sempre faço, esperando pelo pior para que o melhor me surpreenda. Mas sabia que não ia dar certo. Tudo indicava que isso era a única coisa que faltava ser descartada. Ir para casa? Não. Não queria ficar sozinha e nem perto de pessoas próximas. Queria sofrer sozinha. Ou mesmo em volta de muitos mas sozinha por dentro. Já bastava eu ter que disfarçar para a mãe que ainda não tinha o diagnóstico.

    Voltei para o serviço. Falei pouco com poucos. Essa dor era só minha.
    Para completar, parece que quando mais precisamos, tudo conspira para o desentendimento. Aquela não foi uma noite nada fácil.

    No momento em que foi comprovado a existência do problema e que a  Drª nos chamou para conversar, meu esposo estava comigo para me apoiar no que fosse preciso. Porém, diante do diagnóstico, quem precisou ser amparado foi o meu irmão. Seu corpo respondeu ao emocional, literalmente falando, arriou.

    Naquele momento, eu que sempre fui tida como a manteiga derretida da casa,assumi uma personalidade que eu nem sabia ter. Fiquei a frente da situação. A médica colocou-me a par da situação, apresentou-me o problema. Por mais que eu não entendesse aquelas imagens, foi muito importante para mim vê-las.

    O momento mais chocantes nesse dia foi escutar que minha mãe, com apenas 42 anos de vida, posso dizer que saudáveis, tinha agora 4 meses apenas, pois o tumor já estava em estágio avançado.

    Surgiram novamente milhões de perguntas. Por quê? Essa foi a que mais usei. Por quê conosco? Por quê de novo (explico mais pra frente)? Porquê ela? Por quê ela passou quase 3 meses no Emílio Ribas com exames quase diários e não foi diagnosticado antes? Por quê esse tipo se ela não se encaixa no perfil de possíveis pacientes (explico mais pra frente)? E as perguntas se seguiram...




    Seja bem vindos!!

    Iniciei esse blog com o objetivo de compartilhar com vocês um pouco dessa luta que começou em 28 de março de 2011 - um pouco antes, mas vamos considerar essa a data inicial.

    Só para entenderem, vou tentar resumir o "antes" desse dia:
    Minha mãe (a Protagonista dessa história), vinha apresentando sintomas como tosse e cansaço já a algum tempo. Os médicos do Posto de Saude de Guaianases diagnosticaram-na como que com pneumonia e tratavam apenas com Amoxilina e remédios do tipo. Diante de uma mancha no Raio X nem mesmo fizeram exame clínico (esses de escutar o coração, a respiração - o mínimo que se espera numa consulta).
    Inconformada com a não alteração no seu quadro clínico, ela procurou um pneumologista que atendia pelo Sindicato das costureiras e após um exame de Tomografia do Pulmão, foi constatado que havia um derrame pleural. A partir daí ele a encaminhou ao Instituto de Infectologia Emílio Ribas pois o derrame pleural não é uma doença, mas sim a manifestação de outras doenças que em sua maioria podem ser infectuosas, como a Tuberculose por exemplo.


    Instituto de Infectologia Emílio Ribas
    No Instituto, após avaliada pela equipe médica do Pronto Socorro, indentificaram não tratar-se apenas de derrame pleural, e sim também de Derrame pericárdico . Após um ecocardiograma onde foi possível identificar o nível do líquido que se acumulou no pericárdio, minha mãe permaneceu internada sendo preparada para cirurgia de drenagem do derrame pericárdico.

    A cirurgia ocorreu na quarta-feira (30/03/11) e pelos próximos 7 dias ela permaneceu na UTI para o pós operatório.
    Na cirurgia foram retirados 600 ml de líquido (isso mesmo, o equivalente a uma garrafa de Coca-cola) e nos 7 dias que transcorreram, eram drenados diariamente cerca de 100 a 200 ml do líquido até que chegasse a um nível irrelevante.

    Nos dias que se seguiram, transferiram-na para um quarto, onde era mantida isolada e tratada para tuberculose (apesar de não ter sido diagnosticada). Fizeram inúmeros tipos de exames para comprovar doenças infectuosas (lupos, HIV, inúmeras que nem sei). Diariamente eram feitos exames de sangue, eco, tomografias, tudo para identificar a causa do derrame e controlar a produção do líquido.

    Após quase 2 meses de internação, e nenhum diagnóstico conclusivo, deram alta a mãe pois ela poderia continuar o tratamento para tuberculose em casa, uma vez que a medicação era via oral.


    Costumo dizer que liberaram ela apenas para passar o dia das mães conosco, pois uma semana depois, ao retornar para uma consulta, constataram através do eco que o derrame pericárdico havia se refeito.

    Continua...